O olho seco é uma doença ocular comum, que acontece quando nossos olhos não estão sendo lubrificados o suficiente, seja por falta de produção ou maior evaporação da lágrima. Os sintomas são: ardor, coceira, irritação, vermelhidão, turvação visual, sensação de areia e desconforto.
Diversas causas estão associadas ao olho seco:
Entre as causas mais comuns se encontra a Deficiência das Glândulas de Meibômio (DGM): anormalidade crônica das glândulas que altera a produção normal dos lipídeos da lágrima.
Ao visitar o oftalmologista, alguns exames oculares podem indicar a existência do olho seco, além de outras informações como história de sua saúde ocular e geral.
Existem também exames complementares e testes para ajudar no diagnóstico e acompanhamento do olho seco. Estes testes são muito importantes para que possamos identificar qual é o tipo de olho seco, classificar a gravidade e tratar da forma mais adequada obtendo os melhores resultados.
Nesse cenário, equipamentos de alta tecnologia na identificação e classificação do Olho Seco. Tais equipamentos permitem avaliar a quantidade e qualidade do filme lacrimal, além dos seus efeitos na superfície ocular e do estado das glândulas de Meibômio. Essa avaliação permite um relatório completo sobre camada lipídica por interferometria, altura do menisco lacrimal, avaliação não invasiva do tempo de ruptura do filme lacrimal (NITBUT), frequência de piscar, Meibografia, questionário OSDI, classificação do olho seco e indicações de tratamento segundo o consenso de olho seco da Tear Film Ocular Surface Society (TFOS). Este sistema permite inclusive realizar o acompanhamento dos critérios objetivos e subjetivos do olho seco.
O olho seco é uma doença crônica que não tem cura, mas tem controle com tratamentos clínicos e procedimentos.
O colírio lubrificante é a primeira escolha de tratamento. Existem diversos tipos de colírios lubrificantes e o oftalmologista pode avaliar qual é o melhor para cada caso.
Outras abordagens podem ser necessárias e dentro delas: uso de medicações anti-inflamatórias, antibióticos, lubrificantes em gel ou pomada, oclusão dos pontos lacrimais – o que ajuda na retenção de lágrima no olho, suplementação alimentar com ômega-3.
Pacientes com DGM tem se beneficiado muito da utilização de duas técnicas modernas de tratamento:
Contamos com os equipamentos necessários para a realização do diagnóstico e classificação adequada do Olho seco através do SBM-IDRA e para o tratamento do DGM com o Blephasteam e o Etherea-IPL. Fornecimento de relatório detalhado sobre todos os parâmetros da superfície ocular, filme lacrimal, questionário de sintomas e meibografia.
Os dados descritos no relatório da avaliação de Olho Seco com SBM-IDRA permitem auxiliar o diagnóstico, tratamento e acompanhamento do olho seco.
Podemos também realizar as sessões de tratamento com o Blephasteam e IPL.
Após os procedimentos os pacientes serão orientados a retornar em acompanhamento com o médico de origem. Serão enviados relatórios descritivos dos exames e procedimentos realizados.